segunda-feira, 6 de julho de 2009

ELA E O COLIBRI



Ela e o Colibri

As manhãs inquietas do tempo

Surtem efeito nos Colibris

Que suaves, bailam nas Rosas

Na eterna busca pela doçura

No alimento da alma em canto

Fazem-me lembrar do terno riso

Que Ela, em plena devoção

Distribui aos largos beijos

No colo onde repousa a criança

Na face branda de seu amor, e

Na inveja causada nas Margaridas

Por ser tão bela em alegria

Que beleza alguma a nascer

Seria capaz de ter o brilho

Que os olhos Dela, sabem ter

As mãos pequeninas e macias

Desenham as letras em paixão

E assemelham-se aos colibris

Pela delicadeza e encanto

Quando nas flores beijam

Muito além que o doce da vida

Mas, beijam a essência voraz

Em feitiço quando é Aurora

Ela e o Colibri, vão ao céu

Riscando as nuvens da imaginação

Trazendo em prosa, a imensa paz

Que almeja o menino coração!


Léa, Na Estrada.

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