Ela e o Colibri
As manhãs inquietas do tempo
Surtem efeito nos Colibris
Que suaves, bailam nas Rosas
Na eterna busca pela doçura
No alimento da alma em canto
Fazem-me lembrar do terno riso
Que Ela, em plena devoção
Distribui aos largos beijos
No colo onde repousa a criança
Na face branda de seu amor, e
Na inveja causada nas Margaridas
Por ser tão bela em alegria
Que beleza alguma a nascer
Seria capaz de ter o brilho
Que os olhos Dela, sabem ter
As mãos pequeninas e macias
Desenham as letras em paixão
E assemelham-se aos colibris
Pela delicadeza e encanto
Quando nas flores beijam
Muito além que o doce da vida
Mas, beijam a essência voraz
Em feitiço quando é Aurora
Ela e o Colibri, vão ao céu
Riscando as nuvens da imaginação
Trazendo em prosa, a imensa paz
Que almeja o menino coração!
Léa, Na Estrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário